A opção de uma mamoplastia composta (prótese de mama + lipoenxertia na mama) tem sido cada vez mais abordada nas consultas e a procura pelas pacientes tem aumentado. O interessante deste procedimento é a possibilidade de resultados mais naturais, pois é feita a inserção de gordura retirada do próprio corpo da paciente principalmente no polo superior das mamas.

Bruno Onishi explica que mulheres muito magras e que tenham pouco tecido mamário são as mais beneficiadas. “Através dessa técnica conseguimos atender o sonho de algumas mulheres que gostariam de ter seios grandes, mas possuem pouco tecido mamário. Os volumes das próteses geralmente são definidos conforme a quantidade de tecido que irá cobrir a prótese. Com a associação da lipoenxertia, temos um pouco mais de liberdade para escolher o tamanho da prótese”, explica ele.

Além disso, a lipoenxertia ajuda a diminuir o efeito rippling (traduzido por enrugamento ou ondulação em volta da prótese). Como Bruno explicou no artigo que pode ser conferido aqui, o rippling não é uma condição comum, mas pode aparecer nas mulheres mais magras e com pouco tecido mamário. Depois da cirurgia, o organismo forma uma cápsula ao redor do implante que pode ficar visível ou palpável, principalmente devido a espessura dos tecidos entre a pele e o implante.